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Gerações e produtos do Polo Petroquímico

Grupo OCQ 25 de abril de 2023

Introdução


Antes de conhecer sobre as gerações e produtos do polo petroquímico. É importante entender que a indústria petroquímica é o setor mais expressivo e dinâmico da indústria química nacional, o petróleo é inegavelmente uma das matérias-primas mais importantes do planeta e utilizado em diversos produtos que vão desde medicamentos a pneus.  

No seu estado natural, o petróleo é composto principalmente por moléculas formadas por átomos de carbono e hidrogênio, estas moléculas se combinam e o óleo ganha características que podem classificá-lo em: naftênico, parafínico, aromático ou misto.

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Gerações e produtos do polo petroquímico

Por excelência, o petróleo e o gás natural são as principais fontes para a produção de matérias-primas das indústrias petroquímicas, que precisam passar por segundos e terceiros processos de transformação antes de serem utilizadas na fabricação do produto final e por isso, o setor é dividido nas seguintes gerações:

1ª geração:

São as indústrias que utilizam as matérias-primas (gás natural, nafta, GLP entre outros) para gerar os produtos ou matérias-primas básicas.

São denominadas também como “craqueadores”, ou seja, indústrias que craqueiam a matéria-prima para transformá-las em petroquímicos básicos, produzidos pelas unidades de craqueamento de nafta, incluindo os aromáticos (benzeno, tolueno e xilenos) e as Olefinas (eteno, propeno e butadieno).

Esses petroquímicos básicos, apresentam forma gasosa ou líquida e são transportados por dutos às indústrias da segunda geração, normalmente localizadas próximas às indústrias da primeira geração (craqueadores), para facilitar o processo de transferência e chegarem mais rápido ao processamento adicional. 


2ª geração:

São as indústrias que, a partir de matérias-primas básicas, produzem intermediários que serão matérias-primas para outras indústrias, embora também já possam ter uma aplicação final nesta fase.

Seus produtores compram os petroquímicos básicos da geração anterior e produzem petroquímicos intermediários, que incluem:  

  • Cumeno e etil benzeno (produzidos a partir do benzeno); 
  • Polipropileno e acrilonitrila (produzidos a partir do propeno); 
  • Polietileno, poliestireno e EDC/PVC (produzidos a partir do eteno); 
  • Polibutadieno (produzido a partir do butadieno). 

Sua aparência é sólida em “pallete” de plástico ou em pó e são transportados, em sua maioria, por caminhões aos produtores de terceira geração que, diferente da 1ª geração, não ficam localizados próximos aos produtores.  


3ª geração:


São as indústrias que constituem o setor de manufaturados e são denominados como transformadores. Essa geração compra os petroquímicos intermediários (2ª geração) e os transformam em produtos, sendo eles: 

  • Nylon (produzido a partir de fenol no Brasil); 
  • Fibras acrílicas (produzidas a partir de acrilonitrila); 
  • Elastômeros (produzidos a partir de butadieno); 
  • Embalagens descartáveis (produzidas a partir de poliestireno e polipropileno); 
  • Plásticos (produzidos a partir de polietileno, polipropileno e PVC). 

Essa geração fabrica inúmeros bens industriais e de consumo, principalmente para embalagem e recipientes, tais como filmes, garrafas, sacos, tecidos, tintas, detergentes entre outros. 

 

4ª geração:


São chamadas de indústrias de ponta, que utilizam os manufaturados da 3ª geração como componentes de suas montagens industriais ou para itens bem especializados de suas atividades, bem como para as especialidades químicas (matérias-primas para indústrias como a veterinária, farmacêutica e cosmética).

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Produtos dos Polos Petroquímicos

A indústria petroquímica, por ser uma ciência, pode ser aplicada diretamente as necessidades humanas básicas e utilizada nas áreas de higiene, saúde, alimentação e habitação.

Entretanto, essa informação não é uma surpresa para muitos, visto que o petróleo é, em sua maioria, a base de muitos produtos. Afinal, os produtos químicos derivados de gás natural e petróleo ou gás natural, são uma parte necessária da indústria química atual. 

Apesar de não parecer, a indústria petroquímica é jovem e começou a crescer na década de 1940 (80 anos após a primeira perfuração do primeiro poço de petróleo comercial em 1859). Após isso, a indústria petroquímica foi se desenvolvendo, principalmente durante a Segunda Guerra Mundial, quando foi necessário a produção de materiais sintéticas para substituir os produtos caros e, muitas vezes, menos eficientes!

 

Entenda a história


No início a indústria petroquímica era um setor experimenta hesitante, começou sua produção com borrachas sintéticas em 1900, em 1907 produziu o primeiro plástico derivado de petroquímica, na década de 1920 desenvolveu os primeiros solventes entre muitos outros,

E com o tempo, se adaptou para uma área mais abrangente e começou a ser aplicada em utensílios domésticos, remédios, lazer entre outros. Por isso, hoje em dia, a Petroquímica é uma ciência fascinante e um setor empresarial inventivo, constantemente adaptando-se a novos ambientes e

Definição:

De maneira geral, os petroquímicos são compostos orgânicos (hidrocarbonetos) obtidos a partir do petróleo, sua química é obtida por meio do craqueamento (pirólise) ou indiretamente de química de processamento, de petróleo óleo ou gás natural. 

Seus principais produtos são: benzeno, acetileno, etano, etileno, metano, hidrogênio e propano entre centenas de outros produtos químicos. Esses derivados são utilizados principalmente como fibras, plasticamente, elastómeros, solventes entre muitos outros. 

Tipos, Classificação ou Divisão:

Os petroquímicos podem ser divididos em três grupos, baseados em sua estrutura química. Estão inclusos o gás de síntese, aromáticos e olefinas. 

Gás de síntese: Uma mistura de monóxido de carbono e hidrogênio, passam por processos químicos e são utilizados na fabricação de metanol (utilizado como um solvente e intermediário químico) e amônia (utilizada na fabricação de fertilizantes (ureia).

Aromáticos: Os aromáticos são compostos quem incluem tolueno, xileno e benzeno (utilizado na fabricação de corantes e detergentes sintéticos), podendo haver combinação de benzeno e tolueno para a produção de isocianatos MDI e TDI que são essenciais para a fabricação de poliuretanos. Já os xilenos são utilizados na produção industrial de plásticos e fibras sintéticas.

Olefinas: As olefinas incluem o etileno e propileno que são utilizados na produção industrial de produtos químicos e plásticos, já o butadieno é usado na produção industrial de borracha sintética. 

Outro ponto importante na Indústria Química são os hidrocarbonetos, utilizados na produção de produtos petroquímicos, que com o auxílio da análise petroquímica tornou possível identificar quais os principais hidrocarbonetos que podem ser utilizados na produção de produtos petroquímicos, são eles:

  • Hidrocarbonetos obtidos a partir de processamento de gás natural, como metano, etano, propano e butano. 
  • Hidrocarbonetos obtidos a partir de refinarias de petróleo, por exemplo, nafta e gasóleo. 
  • Hidrocarbonetos (por exemplo, benzeno, tolueno e xilenos – BTX) obtidos através de catalisadores chamados reformadores catalíticos em refinarias de petróleo. 


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Polos Petroquímicos

Portanto, a produção de petroquímicos da primeira e segunda geração no Brasil, são concentradas em quatro polos petroquímica principais.

Cada polo petroquímico possui um produto da primeira geração, conhecido como “centro de matérias-primas”, o mesmo não acontece com a segunda geração, normalmente os polos possuem vários produtores da segunda geração, responsáveis por comprar os insumos produzidos no centro de matérias-primas.

Polo Petroquímico de Triunfo:

Localizado no estado do Rio Grande do Sul, é o local da unidade de craqueamento da subsidiária Copesul. O Polo Petroquímico do Triunfo iniciou suas atividades em 1982, mantendo a Copesul como o centro de matérias-primas desse polo! Em 2006 estima-se que este polo produzia, anualmente, cerca de 1.200.00 toneladas de eteno da Copesul.
 

Polo Petroquímico de Camaçari:

Localizado no estado da Bahia, o Polo Petroquímica de Camaçari deu início as atividades no ano de 1978, contando com 14 produtos de segunda geração, distribuídos estrategicamente ao redor do cento de matérias primas (primeira geração) operado pela Companhia.

Logo em 31 de dezembro de 2006, a primeira geração, apresentou uma capacidade de produção anual de eteno que estimava 1.280.000 toneladas por ano, representando cerca de 36,5% da produção de eteno no Brasil.

Polo Petroquímico do Rio de Janeiro:

Localizado em Duque de Caxias, local da unidade de craqueamento da Rio Polímeros. O Polo Petroquímico do Rio de Janeiro iniciou suas atividades em 2005, além de ser uma petroquímica brasileira, é o centro de matérias-primas desse polo e fornece petroquímicos de primeira geração a dois produtores de segunda geração.

Polo Petroquímico de São Paulo:

Localizado em Capuava, local da unidade de craqueamento da Petroquímica União. O Polo Petroquímico de São Paulo, é o mais antigo dos polos, iniciou suas atividades no ano de 1972, fornecendo petroquímicos de primeira geração para mais de 20 produtores de segunda geração. Também em 2006, estima-se que a produção anual bateu a margem de 500.000 toneladas de eteno.

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